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Compromissos do RH
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Patricia Bispo - RH Patrícia Bispo

R.H. - Qualidade de Vida Torna-se um Diferencial Estratégico

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br 
Patrícia Bispo = Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap.  Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do
Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

 

Um tripé formado pelas seguintes premissas: satisfação e lucratividade. Essa é a base de sustentação para o Programa de Qualidade de Vida instituído há seis anos pelo Hospital Brasília e que tem como principal objetivo cuidar da saúde e do bem-estar dos funcionários que atuam na organização.  As ações coordenadas pela área de Recursos Humanos impactaram positivamente no dia a dia da empresa e isso se tornou perceptível pelos índices de redução do turnover, do absenteísmo, bem como do aumento do
percentual de satisfação dos clientes internos e externos.

Inaugurado em abril de 1987, o Hospital Brasília tem 16 mil metros quadrados de área construída e conta com 159 leitos.  Conta ainda com unidade de Pronto Atendimento e os Centros Cirúrgico, Obstétrico e de Diagnóstico por Imagem. O número de funcionários é de aproximadamente 950 funcionários.

Segundo, Maria da Glória Souza Magalhães Gomes, gerente de Recursos Humanos, a melhoria no ambiente de trabalho está diretamente relacionada aos valores à missão do Hospital Brasília.  "As ações que adotamos trouxeram credibilidade e respeito dos colaboradores.  Além disso, observamos a melhoria da qualidade e da produtividade e, em consequência dos indicadores. Para nossos colaboradores, as iniciativas trouxeram os sentimentos de que eles realmente fazem parte da instituição, de orgulho de pertencer à
organização", enfatiza.

Quando o assunto é Qualidade de Vida no Trabalho, a área de RH estende esse conceito a ações focadas em motivação e estímulo do comprometimento dos profissionais. Para se ter uma ideia, o Programa de Qualidade de Vida reconheceu o esforço de um colaborador que perdeu 30 quilos e como premiação, o profissional recebeu um "banho de loja" e uma viagem.  "Esse tipo de reconhecimento é uma constante no Hospital Brasília,
não apenas no Programa Qualidade de Vida, mas em várias outras campanhas
motivacionais que realizamos como, por exemplo, a de Reciclagem em que um colaborador ganhou um carro. O Programa Sou 100% Cliente, uma funcionária foi contemplada com uma viagem para a Disney", complementa Maria da Glória.

Para reforçar um ambiente de trabalho saudável. Localizado no Lago Sul de Brasília, o hospital é cercado por lagos, árvores e pouca movimentação de veículos.  Na parte interna, encontra-se um amplo jardim que cria um clima agradável não apenas para os funcionários, mas também para os pacientes.

Saúde e Segurança no Trabalho - Na prática, várias ações são promovidas pelo Hospital Brasília e dentre essas se destaca o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho que atua junto aos funcionários, através de uma equipe composta por: um engenheiro; um médico; um enfermeiro e três técnicos.  Todos esses profissionais são
capacitados para atuarem diretamente na Segurança do Trabalho.

Além disso, o Hospital Brasília disponibiliza a todos os seus colaboradores ambulatórios médicos e disponibiliza uma rede credenciada de hospitais, associações médicas, laboratórios, clínicas médicas e odontológicas, bem como atendimento Home Care. Quem opta pela utilização de rede particular, não credenciada, exista o Sistema Livre Escolha, onde o beneficiário arca com o pagamento da despesa e depois é ressarcido posteriormente pela organização.

Com a finalidade de evitar que seus profissionais sejam acometidos por doenças ocupacionais, foi criado o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional que realiza os exames admissionais, periódicos, de mudança de função, de retorno ao trabalho e demissionais. Funcionários com mais de 45 anos, por exemplo, fazem um check-up que além de incluírem avaliações médico-ocupacionais fazem exames direcionados para problemas cardiovasculares e neoplasias de próstata nos homens, e de mama e colo do útero nas mulheres.

A gerente de Recursos Humanos afirma que o caso específico do Hospital Brasília é uma oportunidade rara, porque nem toda empresa tem a conscientização da importância de investir em ações direcionadas para a Qualidade de Vida no Trabalho. "Temos uma consciência de via de dupla, pois a empresa valoriza o colaborador e é valorizada por eles", enfatiza.

Por fim, Maria da Glória Souza Magalhães Gomes ressalta que a Gestão de Recursos Humanos vive um momento de equilíbrio. Deixou para trás as práticas de pressão exercidas no passado e o paternalismo estabelecido na década de 90. "Hoje, uma organização da área de serviços que aspira crescimento precisa investir nas pessoas e estabelecer uma relação de respeito, valorização e parceria. O profissional de RH tem um papel fundamental para o alcance das metas estratégicas das organizações, na comunicação, na educação e desenvolvimento e no cuidado dos talentos humanos. Não podemos esquecer que uma grande empresa se faz com as pessoas que trabalham nela", finaliza.

http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Materia/7044/qualidade-de-vida-torna-se-um-diferencial-estrategico.html

 

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R.H. - Um Compromisso com a Segurança e Vida dos Profissionais

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br 

Se antes as pessoas pensavam que garantir a integridade um cuidado restrito ao campo pessoal, hoje se observa que essa preocupação estendeu-se às organizações. Prova disso, são as constantes ações implantadas pelas empresas com foco na melhoria da qualidade de vida no trabalho. Nesse contexto, inclui-se a segurança dos profissionais frente às atividades laborais.  Afinal, o grande patrimônio das corporações são as pessoas que fazem o diferencial.

Para se ter uma ideia sobre como esse assunto é relevante e que causa impacto tanto na esfera corporativa quanto na vida dos trabalhadores, em outubro de 2010, por exemplo, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Nacional) desembolsou cerca de 30 milhões de reais para pagamentos de benefícios acidentários.  E os dados não são animadores. No período de 2007 a 2008, as notificações de acidentes no desempenho das funções cresceram 13,4%, passando de 659.523 registros para 747.663, segundo informações do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, publicação conjunta dos ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego.

Em outubro de 2010 (dado mais recente disponível), o INSS pagou R$ 30 milhões em benefícios acidentários. No mesmo mês de 2009, o gasto foi de R$ 22 milhões. Apenas de 2007 a 2008 - último ano com dados recolhidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - as notificações de acidentes no desempenho das funções cresceram 13,4%, passando de 659.523 registros para 747.663, segundo informações do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, publicação conjunta dos ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego.

Na Rio Deserto - empresa localizada no Sul do Estado de Santa Catarina, com negócios direcionados para extração de carvão mineral, indústria carbonífera, florestamento e reflorestamento, metalurgia, agronegócio - ocorreu uma verdadeira guinada para acompanhar a evolução e a tendência mundial em melhorar o desempenho e a segurança na mineração. Hoje, a companhia emprega cerca de 600 profissionais.

Nesse sentido, foi implantado o Programa Gestão de Riscos com foco na mudança comportamental dos profissionais, sendo desconstruídos paradigmas antigos que já não mais se adequavam mais às modernas práticas de gestão.  Em decorrência disso, criaram-se novos modelos de concepção, participação e responsabilidades, como também foram adotados novos procedimentos adequados à realidade da empresa.

Segundo Rosimeri Venâncio Redivo, engenheira responsável pela coordenação do Sistema Integrado de Gestão, essa postura foi instituída quando a companhia identificou a necessidade de integrar qualidade, meio ambiente e segurança/saúde do trabalhador. "Essa ação foi integrada a uma visão de responsabilidade social, aliada ao propósito de cumprir sua política de gestão, onde o atendimento à legislação aplicável e à adoção de procedimentos para a prevenção e a redução de lesões, acidentes e doenças ocupacionais passa de obrigação ao valor agregado", complementa.

Como em todos os projetos implantados pela Rio Deserto, a área de Treinamento e Desenvolvimento participa de forma estratégica, fornecendo as diretrizes para que o programa siga as linhas estabelecidas. Nesse caso específico, a empresa está utilizando todos os encontros e, principalmente, o Momento da Segurança - programa já estabelecido em todas as unidades, onde a cada semana, durante 15 minutos, os colaboradores reúnem-se para discutir questões referentes à Segurança no Trabalho - para difundir e internalizar em cada colaborador essa nova perspectiva e abordagem.

É relevante destacar que o programa iniciou com o comprometimento da alta direção da Rio Deserto, passando pelos níveis de gerências, supervisão, lideranças, até alcançar a todos os colaboradores, pois do engajamento de todos, depende o sucesso do programa. "Ao desenvolvermos esse trabalho, tivemos o objetivo de criar a consciência sobre riscos, sempre se maneira integral.  Na sequência a prioridade foi atuar de forma sistemática sempre com o foco na eliminação dos riscos inaceitáveis e na redução dos riscos aceitáveis, implementando medidas específicas, em função do nível de criticidade que a atividade do trabalhador acontecerá", explica Rosimeri Venâncio Redivo.

Quebra de paradigmas - É importante destacar que um sistema de gestão na área de segurança no trabalho vai além dos requerimentos exigidos em outros setores, como qualidade e ou ambiental. Isso porque o comportamento dos profissionais torna-se o elemento mais importante em questão.  O primeiro passo para que o Programa Gestão de Risco tivesse êxito, passou a concentrar-se logo no treinamento admissional, onde 80% dos ensinamentos estão voltados para a segurança. Depois, a empresa tonou o cuidado em identificar os colaboradores que se encontravam em alto nível de motivação, para que esses pudessem tornar-se propagadores do programa. A terceira fase foi a implementação de alteração em algumas rotinas de trabalho, onde a supervisão imediata participa passou a atuar ativamente.

Resistências às mudanças - Como o Programa Gestão de Riscos mexeu muito com o lado comportamental dos funcionários e os estimulou a saírem da zona de conforto, a empresa observou certa resistência. Porém, como a questão em pauta é a saúde e
segurança dos próprios trabalhadores, isso tem sido trabalhado com muita evidência. "Hoje, o nível de conscientização tornou-se satisfatório, pois o maior beneficiário de todas as ações do programa é o colaborador, que está exposto aos riscos inerentes, principalmente os que trabalham na mineração", sintetiza a coordenadora do Sistema Integrado de Gestão.

Participação das lideranças - Para a direção da Rio Deserto, as lideranças são capazes de transformarem os ideais em realidade.  Então, automaticamente o sucesso ou o fracasso de uma ação passará também pelas mãos dos gestores. Diante disso, a companhia tem a constante preocupação de investir continuamente na formação das lideranças que surgem no próprio contexto de trabalho em preferência à contratação externa.  Isso, por sua vez, motiva o engajamento e o comprometimento dos profissionais,
ao mesmo tem em que ocorrem oportunidades de ascensão dentro da própria companhia.

Pra reforçar a divulgação do programa, além das ações da área de T&D e da contribuição efetiva dos líderes, a Rio Deserto também contou com os canais de comunicação interna como, por exemplo, jornal interno, intranet, newsletter, e-mails institucionais, entre outros.

Como em qualquer investimento realizado, a empresa precisa mensurar os resultados obtidos a partir da iniciativa. Para isso, Rosimeri Venâncio Redivo explica que a Rio Deserto optou pela realização de inspeções, comunicações de incidentes, análises de riscos efetuadas, registros e análises de acidentes, índices de afastamento por acidente de trabalho, horas de treinamento por colaborador entre outros indicadores.

Quando indagada sobre os benefícios gerados pelo Programa Gestão de Risco, ela destaca primeiramente a consciência do trabalhador de que a empresa está empenhada e que assumiu um compromisso em preservar saúde e segurança dos funcionários. 

"É evidente que todo acidente evitado gera lucro para todas as partes, colaboradores, empresa, INSS, o Brasil, mas principalmente para as famílias, que dependem da integridade de seus membros para sua subsistência e bem-estar. Para isso e por isso, abraçamos, mais uma vez,  uma causa nobre", finaliza.

 http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Materia/7102/um-compromisso-com-a-seguranca-e-vida-dos-profissionais.html

 

 

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